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Acalanto

As canções de embalar enquanto património imaterial e emocional, tecidas numa linguagem de afeto e intimidade viajam entre gerações, inscrevendo-se na memória individual e coletiva de uma comunidade.

Acalanto foi um projeto de criação artística desenvolvido em modelo de residência artística a convite do Festival Tremor (Ponta Delgada, Açores). 

De cima desse telhado, uu
Deixa dormir o menino, uu
Um soninho descansado, uu
Vai-te embora papão negro, uu
De cima do seu bercinho, uu
Deixa o menino dormir, uu
Um sono descansadinho, uu
Vai-te embora papão negro, uu
Que o menino não está cá, uu
Vai pra casa da vovó, uu
Sabe Deus quando virá, uu

As canções de embalar enquanto património imaterial e emocional, tecidas numa linguagem de afeto e intimidade viajam entre gerações, inscrevendo-se na memória individual e coletiva de uma comunidade.

Esta Residência propõe a criação de um espaço de encontro, partilha e registo, entre diferentes gerações de mães e pais, a partir desta manifestação cultural tão marcada na nossa identidade.

Info

Apresentações:

  • 24 Março 2018
    Ponta Delgada, Açores

Criação coletiva

Participantes: Ana Braum, Ana Catarina Silva, Beatriz Botelho, Carmen Sousa, Conceição Avelar, Glória Teves, Fátima Maiato, Ilda Carvalho, Natália Bautista, Márcia Pacheco, Sofia Correia, Teresa Costa.
 

Músicos: Jorge Valério (Hand Drum)
Direção artística: Maria João Mota, Fernando Almeida
Produção: Carina Moutinho, Natália Bautista

Parceiros: Festival Tremor, Espaço Mãe&Mulher, Associação de Juventude da Candelária, Casa do Povo da Fajã de Baixo, Casa dos Açores - Norte, Centro de Terapia Familiar e Intervenção Sistémica