"Não sou como a figueira" em Valongo
"Não sou como a figueira" vai subir ao palco do Centro Cultural de Campo, em Valongo!
O espetáculo criado pela PELE com dramaturgia de Sara Barros Leitão, passa pelo Centro Cultural de Campo no dia 21 de abril, domingo, às 17h, e a entrada é gratuita.
“Não sou como a figueira” é uma criação pensada para ser permeável à participação comunitária, apresentando um espetáculo renovado a partir de cada geografia. Nas palavras das diretoras artísticas, Inês Lapa e Catarina Carvalho Gomes, é inspirado pelas histórias de mulheres anónimas, cujas lutas desejamos tornar visíveis – “Este espetáculo nasceu da vontade de refletir sobre a condição cíclica de sermos filhas-mães-avós, sobre os afazeres e dizeres que vão passando entre gerações de quotidianos anónimos, sobre os modos e mezinhas de cuidarmos dos nossos, sobre canções que guardam segredos cantados baixinho. A dramaturgia, tecida pela Sara Barros Leitão, é sobre tudo isso e sobre a sua constante contraposição e questionamento, potenciando um exercício de reflexão coletiva, entre os que constroem e os que assistem a esta criação.”
Ao longo do processo de construção do espetáculo, um núcleo de mulheres de diferentes contextos e gerações deu corpo às palavras escritas pela Sara Barros Leitão, encarnando as inúmeras histórias de bravas mulheres que nelas se inscrevem. Para além deste núcleo, o espetáculo conta com a participação comunitária de um Coro poético de corpos, vozes e desejos comuns. Em Valongo, este Coro é constituído por um grupo de mulheres, mobilizado a partir do projeto “Paredes que nos unem”, promovido pela Câmara Municipal de Valongo.
Desde o ano passado que a PELE tem vindo a estabelecer uma relação com este grupo comunitário, através de processos de criação coletiva que culminaram na performance “Raízes Reinventadas”, apresentada no âmbito das comemorações do 8 de março, e que contou com a participação deste grupo de mulheres que sobe novamente a palco, no dia 21 de abril.
O espetáculo “Não sou como a figueira” estreou em junho do ano passado em Vila Meã, e entretanto já passou por Tondela, Porto e Riba d’Ave. O espetáculo em Valongo contará com intérprete de Língua Gestual Portuguesa. A entrada é gratuita, mas é aconselhado fazer reserva através do e-mail reservaspele@gmail.com.
Direção artística: Catarina Carvalho Gomes e Inês Lapa
Dramaturgia: Sara Barros Leitão
Encenação: Catarina Carvalho Gomes
Direção musical: Inês Lapa
Encenação do Coro: Janne Schröder e Mafalda Lourenço
Interpretação: Ana Silva, Aurora Mendes, Daniela Ramos, Mafalda Lourenço, Marília Paredes
Coro: Ana Paula Moreira, Anabela Correia, Edna Silva, Fernanda Alvez, Francisca Bessa, Márcia Mota, Maria da Graça Mendes, Maria Manuela Silva, Mariana Moreira, Rosa Ferreira, Soraia Martins
Desenho de espaço cénico: Fernando Almeida
Montagemde espaço cénico: Kiko
Desenho de luz: Mariana Figueroa
Figurinos: Beatriz Veríssimo
Apoio aos figurinos: Beatriz Prada
Design Gráfico: Sérgio Couto
Intérprete de Língua Gestual Portuguesa: Cláudia Braga
Direção de produção: Carina Moutinho
Produção executiva: Beatriz Brás
Apoio à produção: Francisco Babo, João Soares e Martim Marques
Cofinanciamento: Câmara Municipal de Valongo (projeto “Paredes que nos unem”), PRR, República Portuguesa, União Europeia), Direção Geral das Artes
Apoio: Junta de Freguesia do Bonfim, Cabeças no Ar e Pés na Terra, CRL - Central Elétrica, Lovers & Lollypops, José Afonso Monteiro, Sinergias 8G, Rodrigo Malvar, Teatro Art'Imagem, Tiago Ralha
Duração prevista: 75 min (aprox.)
Classificação etária: M/12